sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

E a síndrome do homem estranho volta a atacar...


 (Um ano de Blog. Um ano de mark-se. Apesar de não tê-lo usado com a frequência desejado no início, as vezes eu me desabafo aqui. E se não está aqui, está tudo guardado dentro de mim, me atormentando.)

 Como pode o ser humano com tudo o que pode o fazer feliz em suas mãos sempre encontra algo no que se concentrar e acabar com a sua felicidade de viver? É inexplicável. Ou se alguém tem a resposta, me diga.
 É verdade que nem sempre vamos sorrir, faz parte da vida. E são esses momentos de angústia que vão lhe dar lições pra levar pra vida. Esse é o real objetivo dele. (Acho que cheguei a essa conclusão...).
 A vida simplesmente não parece ser um motivo pra comemorar. Então a gente se cansa, tudo é tão massacrante. Daí, buscamos uma forma de aliviar: alguns se ferem, outros se matam. Outros simplesmente se abstêm daquilo que os tornam visíveis.
 Mais legal, é que nessas horas o universo conspira contra. As pessoas e as coisas lhe viram as costas ou só ajudam a pesar mais um pouco. Quando você mais precisa de alguém pra te ouvir, elas cospem na sua cara e riem do seu desespero. Alguns chamam isso de covardia, eu chamo de vida. Você em alguns vários momentos, em toda a sua vida, vai passar por esse drama. Basta saber lidar com ele. Eu não sei.

 E com essa, eu desejo que o seu Natal não seja como descrito, e que se em algum dia do próximo ano se sentir assim: tenha força.
 Feliz Natal e um Feliz Ano Novo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Disaster

 Olho pela janela e o que eu vejo não é nada animador: uma imensa nuvem negra cobre a cidade, e isso só pode significar algo: chuva!
 É engraçado como não existe mais meio termo no que se diz respeito a questões do tempo. Quando é calor, é muito calor, e quando chove, não cai só água, ela faz questão de derrubar várias outras coisas...
 Porquê?
 Cada dia que passa começo a acreditar e temer mais o tal "2012"... E aposto que não sou o único. Sei que a culpa é minha, sua, nossa. Cada papel de bala jogado na rua, cada árvore que fora desmatada, cada gota d'agua desperdiçada... E isso não vem de hoje, são anos de imprudência para com o ambiente. Quem diria que 50 anos depois aquele mísero papelzinho traria consequências tão devastadoras? É claro que não é culpa só da balinha do seu bisavô, mas a da Dona Maria, do Seu Juca, da Dona Tereza... O que nos remete ao "Efeito Borboleta", quem disse que a culpa é do meu "Santo Avô"???? Repito: isso é culpa nossa, de todo o mundo.
 Se há solução eu não sei, enquanto isso, temo por cada tempestade, ventania, calor exagerado e outras peripércias presentes no malígno plano de vingança da natureza.
 Que sobrevivamos.