sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Go out!

 Não me entendo. Tento e não consigo.
 Estou de um jeito que nem eu mesmo estou me suportando. Chato e nojento. Aos extremos.

 Essa semana foi um tanto que desgastante. Primeira semana no trabalho, fazendo treinamento. Puta treinamento chato. Ok, acabou. E foi necessário, entendo.
 Mas outras coisas me ocuparam mais a mente, como fazer com que eles entendessem quem eu realmente sou, aqueles que eu acreditei meus amigos. Dizem acreditados, não sei. Nem eu acredito mais em mim. Mas o que eu disse foi verdade. Prezo por fidelidade e amizade. Entendem? Disso eu tenho certeza em mim.
 Dúvidas. Dúvidas que castigam a alma. Uma pergunta e uma resposta que não a esperada, e virou mais um grande tormento. Não, não acredito. Precisava confiar. Queria confiar. Mas não via por onde. Eu gosto de você, mas você não é pra mim, já entendi isso. E me odeie, por tudo o que eu disse. Me odeie pelo que eu sou, e principalmente, pelo que sinto por você. Me odeie por si próprio. Me ajudará taaanto me odiando.

 E agora em casa, melhor lugar para se estar, assim era pra ser. Chateado, angustiado e insuportável. Noite de sexta em casa e sozinho... Mas por escolha. Fui convidado a sair. Mas não fui. Fui panaca. Como de costume.
 Mereço sentir e passar por isso. Até que acabe. E não vou achar estranho se isso durar por todo o fim de semana. Tive escolha, podia ter escolhido estar em vários outros lugares agora. Itatiaiuçu, minha nova próxima cidade vizinha e atual hospedeira, Congonhas, onde passei  meses da minha vida, mas um lugar onde nada me espera e nada me aguarda, talvez bons amigos, BH, onde poderia sair e conhecer novas pessoas, dar a chance de as pessoas me conhecerem. Mas não, preferi vir pra casa, onde me acabo em ódio próprio.

 Me permitirei me odiar por agora, por este fim de semana. E só. Talvez pelo resto do mês. Ou da minha vida. Até que eu entenda.

Minha mente vaga, onde eu queria que não existisse mais passagem. Ali ela está presa, firme em ti. E quando me aparecem novas faces eu me desespero, me perco na vontade de apenas não te gostar. Essas faces que poderiam me fazer tão melhor do que você fez e poderia fazer. Queria que por uma vez, a vida conspirasse a meu favor.

E quando breve me encontrar, longe da sua existência e longe da vida dos que no intento de possuir encontrarão o ódio que sinto por mim, e então se aderir a ele.
Onde então vivo feliz e sozinho, comigo mesmo, o único que pode realmente me fazer feliz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário