Exatamente
um ano após o melhor dia da minha vida, todos os seguintes tiveram uma
pequena (e a cada dia que passa maior) pitadinha de saudade.
Dois
de agosto de dois mil e onze, Belo Horizonte, uma noite na porta do
Chevrolet Hall, horas e horas na fila, todo esse esforço por uma razão:
Avril Lavigne.
Com
meus melhores amigos ao meu lado, tive a oportunidade de viver meu
sonho que até o dia em questão parecia impossível de se realizar.
Depois
de horas na fila, os portões foram abertos, e então a ficha começava
aos poucos a cair assim que eu encarei aquela imensa
Black Star envolta por uma massa verde limão. Um atraso para aumentar a
ansiedade já é um clichê. O tempo foi passando e a casa lotando, até que
em dado momento, no telão podíamos assistir aos comerciais dos perfumes
da cantora Forbidden Rose e Wild Rose, nós Black Stars ficamos loucos. Nunca as propagandas foram tão lindas como naquele
momento. E mais ansiedade no tempo de espera.
Como
abertura, foi usada a montagem de imagens e vídeos da cantora e um
cover da música Bad Reputation de Joan Jett, ao fim, a banda sobe ao
palco ao som da linda melodia retrabalhada de Black Star, até que
aparece uma luz verde no palco e no meio dela a Senhorita Lavigne,
segurando uma estrala de neon, uma saia rodada preta e uma face
carregada de beleza, achei que não fosse suportar este momento, o
objetivo da minha vida já havia sido concluído, Avril canta então a
canção Black Star, sendo cantada também por milhares de outras vozes que
choravam, gritavam e se divertiam. Em seguida a agitada What The Hell
tomou conta do pulmão dos fãs da cantora, que loucos, cantavam o refrão
chiclete da mesma.
Me
arrepio sempre que vejo os vídeos, as fotos ou ouço o áudio que carrego
comigo no meu music player. Meu coração dispara sempre que a ouço
dizendo “Bela Horizonte”. Tão carismática, nos dá boas vindas à Black
Star Tour, e então canta seu hit Sk8er Boi, era incrível como eu
conhecia todas as letras e tudo o que saía da minha boca milhares de
vozes também dizia. Então foi a vez He Wasn’t enlouquecer-nos, mas
antes, aquele joguinho de bagunça/silêncio que eu sempre sonhei brincar
(sendo guiado, claro, pela nossa Diva). I Always Get What I Want, (que
ela trocou um verso e me confundiu por inteiro) mas que ao final
deu um mega grito dizendo “IT’S NOT WHAT YOU WAAAAAAANT”, aquilo me
fascinou de um jeito que esqueci a raiva pala confusão anterior.
Imagens
do filme Alice no País das Maravilhas no telão que eram acompanhadas
por uma hipnotizadora melodia antecederam a música tema do filme, que
foi interpretada pela cantora sentada em cima do piano, com todo aquele
charme ela podia me matar! Antes de fazer cover de Coldplay cantando a
(no momento eu não conhecia, confesso) “chatinha” Fix You, o palco foi
invadido por uma criatura louca (e eu morrendo de inveja dele),
assustando a cantora, que após o susto, esbanjando simpatia, enfim
cantou a canção, foi a minha deixa pra respirar um pouco, já que
desconhecia a letra. A triste When You’re Gone continua me arrepiando
sendo cantada por tanta gente, (e uma dessas várias vozes é a minha, dá
licença).
Stop Standing There, pra mim uma das melhores do cd,
tocada ao piano pela cantora e cantada por todos nós. Wish You Were Here
também me enganou, devo confessar isso também, quando na ponte da
música ela resolveu ficar gemendo e eu cantando... E sim, ao vivo é
ainda mais perfeita! Everybody Hurts (somedays), iniciando apenas com a
melodia deixando pro público cantar, e depois de cantarmos “now I see”,
ouvimos um “thank you” e então o refrão. Meu mundo parava e girava a
cada segundo que eu via aquela massa loura no palco. E vendo meu amigo
Ruy de afogar em lágrimas durante a clássica Nobody’s Home deixou a
música mais EMOcionante, é verdade,
mas
era a Avril ali, e eu não conseguia pensar em mais nada, a não ser
gritar loucamente as letras das músicas.
A banda tocando alguns
instrumentais num momento de pausa da cantora, Unwanted, Freak Out e (um
mega grito meu ao iniciar) Losing Grip: é a banda mais foda que meus
olhos já viram, fato! O mega hit Girlfriend inundou o local com todos
aqueles “hey-heys” e “you-yous”, Foi um dos ápices de diversão. Era
incrível ver toda aquela gente pulando daquele jeito. My Happy Ending, a
música da minha vida, precedida de um pequeno cover da canção
Airplanes, fiquei em choque. Não
sabia se ria ou se chorava, só sentia minha voz saindo, bem baixinho,
só queria sentir a música entrar.
E Don’t Tell Me, cantada em cima da
bateria, foi lindo, lindo mesmo! Smile veio então pra mudar o ânimo do
pessoal, que depois de músicas um tanto tristes, fez todos cantarem
junto com a loirinha, que tratou de cantar I’m With You e depois de nos
fazer repetir mil vezes o refrão saiu do palco, ela não podia fazer isso
com a gente, acabou? Não, I Love You, a trilha sonora do meu namoro me
fez abraçar loucamente a pessoa que eu mais amo e estava do meu lado. I
realy LOVE you!
E Ruy gritando por Hot... Ela o atendeu, a versão
inteira e normal (não gosto das acústicas... =/ ) até eu pirei. E então
pra (infelizmente) fechar o show, Complicated... Eu ainda pergunta pra
Avril, porque ela teve que ir e tornar as coisas complicadas???
Foi
então que eu vi pela última aqueles cabelos loiros, e aquele dia ficou
pra sempre na minha memória. Em nossos memórias. Até que ela volte e nos
traga essa felicidade novamente.
Obrigado Avril.
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